quinta-feira, 17 de maio de 2012

Me desculpe Bel Marques, mas amar dói sim!

O tempo passa, as pessoas mudam, as histórias vão se inovando, os caminhos deixados para trás... Só esse sentimento que teima em aparecer dentro de nós que continua imutável. Estava lendo esse post de Ana Paula, que por sinal todo mundo pensa que é meu, e me remeti a uma cena em que estava com mais três amigos em uma mesa de bar.


Meu parceiro Zé Cleber percebeu algo no mínimo curioso, “Não é engraçado? Somos quatro em uma mesa, e os quatro estão sofrendo ou desacreditados no amor”. Desde que ele pronunciou essa frase, ela não sai da minha cabeça. Na verdade isso ai deixa bem claro que são maioria aqueles vitimados desse sofrimento de dois gumes. Que por hora pode provocar uma alegria imensurável, hora pode causa uma dor interminável.                                                                 
                                                                        
                          AMOR

Durante muito tempo me perguntei o que esse sentimento significava de fato. Felicidade, emoção, perda, beijo, sexo, saudade, vida... Experimente tantos sentimentos achando que poderia sentir o que era em prática a tradução desse estado de espírito.
No fundo no fundo, todo mundo tem um grande amor. Uma paixão que faz você sorrir mesmo quando nada tem graça, ou até mesmo suspirar em um enterro. É bem verdade que eles nem sempre duram pra sempre. Já perceberam?


Ele sempre se vai, às vezes volta, mas está predestinado em 97% dos casos à partir. A falta é só física por sinal, porque na sua cabeça aquele rosto, aquele sorriso, aqueles momentos vividos, serão sempre lembrados quando você colocar sua cabeça no travesseiro, ou quando escutar uma música que lhe remete a certas ações.

Correr atrás de um grande amor, ele já existindo ou não... Em busca ou em missão de resgate, é um risco. Te faz sofrer, mas ao mesmo tempo faz com que um pequeno gesto do outro passe a ser a coisa mais linda que você já viu na vida. Se entregar ao amor é assumir uma fragilidade emocional em estado avançado, mas que te faz possuir uma força interna e uma dose de adrenalina que nenhum um outro sentimento proporciona.


O amor anda acoplado com a dor, e por vezes as sequelas são graves. Você chega a um estágio em que passa da sessão de romances de uma livraria, para o setor de autoajuda. O mundo lhe parece mais difícil de ser vivido, e o ar mais doloroso de ser respirado. E perguntamos, qual a recompensa dessa angustia?


É que os anos irão passar, as distâncias irão mudar... Mas quando você o reencontrar, aquele pequeno momento, que poderá durar segundos, minutos, ou até horas (ou para os mais sortudos, ou com o poder de persuasão mais intenso,...anos), servirá de colo para todas as lágrimas escorridas, todas as músicas escutadas, e todos os chocolates devorados.
No segundo que você olha para o rosto daquele que nunca saiu do seu coração, um misto de sentimentos transborda em seu ser... Saudade, dor, medo, emoção, felicidade... Vem a tona todo o sofrimento e a sede de querer tê-lo por perto cada vez mais.
E é nesse estagio que me encontro, correr atrás é um risco, mas deixar passar sem ao menos tentar resgatar algo que me faz sentir no céu, é praticamente criminoso.

Postado por, Carol Pugliesi.

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