Carol Pugliesi, prazer.

Pensei em começar com a boa e velha apresentação, mas na verdade seria muito mais interessante se invertêssemos a ordem dos fatos. Por 32 segundos (não gosto de números arredondados, são piegas), olhem para minha foto e imaginem como devo ser. Já olhou? Se a resposta for, “sim”, devo lhe dizer uma coisa... PREGUIÇOSO!! Não se passaram 32 segundos!! Mas enfim com certeza você já me estereotipou: Loirinha, patricinha, mimada, chata, etc. Em 100% dos casos sou taxada com tais objetivos na primeira vista. As meninas sabem bem disso. Primeiro por que tiveram essa mesma impressão quando me viram de longe, sentada solitária na sala de aula. Segundo, por que elas mesmas passam por esse julgamento quase todos os dias. Talvez seja até esse o motivo pelo qual nos aproximamos. A gente combina como batata-frita e açaí e brigadeiro com coxinha. Ou você ama ou você odeia. Nossos colegas de universidade que o digam.
Ah, não poderia deixar de lembrar que das cinco, sou a mais ligada à arte, mesmo que alguns não considerem o ritmo do axé uma ópera. Nem A Bela Adormecida uma personagem marcante (o que é um equívoco. Ela era órfã). Na verdade estou querendo chegar à parte da minha vida em que faço teatro há nove anos, e sou cantora de axé music há dois (no banheiro, com o desodorante servindo de microfone, são 17). Embora tenha tirado uma licença rápida desses meus dois ofícios (que de fato são a razão da minha existência), para poder me dedicar ao trabalho com salário fixo e vale alimentação, não deixo de lado minha carreira artística quando entro em meu carro (temporariamente sem ar-condicionado. Pense num calor da pitomba). Canto para os passageiros de ônibus durante o trânsito que enfrento todos os dias a caminho do serviço. Não encararia isso como “cara de pau”, mas sim como uma amostra grátis do meu show. No quesito amor... Urgh, vamos pular essa parte. Afinal, falarei muito sobre isso nos meus posts. O motivo? Vocês vão descobrir... ahahahahahaha
Tentei resumir minha vida, deixando de lado minha família obviamente (isso não vai durar muito tempo hihihih). Mas mesmo em resumo, ela é enorme e complicada. Que porcaria ainda falta alguns fatos... Mas vou passar a bola para Ana Paula, aos poucos vou me explicando a vocês.
O beijo e voltem sempre.

Carol Pugliesi, 18 anos.